PALAVRAS PARA TI

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Palavras, ditas . . . . . . . . . .

TENHO SAUDADES TUAS, SAUDADES SEM FIMMMMMM . . . . . . . . . . . . . . .

domingo, 29 de outubro de 2006

SONHOS SÃO ILUSÕES...

Sonhos são ilusões, ilusões são sonhos.

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

OS TEUS SEIOS, . . LINDOS,. . .LINDOS


A UM SEIO

O teu pequenino seio
De transparência azulada,
Foi uma espera doirada
Que se partiu pelo meio :

Cada metade após veio
E ao teu peito se colou :
Foi assim que Deus criou
O teu pequenino seio . . .

Mas, talvez falta de jeito ,
Ao dispô-las no teu colo ,
Formou-lhes mesmo no pólo
Um róseo bico de peito .

Tão rosado e pequenino
Que por sobre a pele langue
Semelha a gota de sangue
D'algum coração divino . . .

Sobre essa pele dos ninhos
Enroscam-se as veias verdes ,
Em que tu as horas perdes
A seguir-lhes os caminhos .

Elas correm sinuosas ,
Desde o peito até aos bicos
D'esses dois montes, dois picos ,
Da cor dos botões de rosas . . .

Têm a lanugem doirada
Em volta disposta em franja ,
Dando-lhe a cor da laranja ,
D'uma laranja encantada !

Eis porque digo ao teu seio
De transparência azulada ;
Que foi espera doirada
Que se partiu pelo meio ! . . .

Manoel Penteado

domingo, 8 de outubro de 2006

PALAVRAS

Não use as palavras à toa, guarda-as para o momento adequado.

domingo, 1 de outubro de 2006

Para ti, . . . FORMOSA


Entrei mui de mansinho n'alcova perfumada
A lâmpada, suspensa, vestia docemente
Uma luz opalina que ardendo frouxamente
Dava àquela mansão os tons d'uma alvorada.

Corri do leito ebúrneo a tel'adamascada:
Teu rosto, meu amor, pousava levemente
Qual pérola perdida na onda refulgente
Do teu cabelo louro: riquíssima almofada.

No jaspe do teu seio dei um beijo sem fim,
Fizeste de teus braços um colar de marfim
Em torno do meu pescoço, minha formosa amada.

Já cantavam as aves nos castanhais vizinhos !
Já despontara o sol ! Ainda entre carinhos
Eu te beijava o colo e lábios de granada !

Eusébio Simão